O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sabe onde quer chegar e definiu como pretende alcançar seus objetivos até 2026. As páginas seguintes apresentam o Planejamento Estratégico da instituição, construído a partir de um diagnóstico coletivo, que consolidou demandas setoriais. Agora, é chegado o momento de compartilhar com todos os servidores e com a sociedade o norte estabelecido para os próximos cinco anos.

Para definir o que é estratégico, um plano sempre olha para o que é amplo, prioritário e essencial. Trata-se de um processo que envolve autoanálise e reflexão sobre os rumos a seguir. Foi isso que aconteceu ao longo dos últimos meses, quando as diferentes áreas do TCESP foram indagadas sobre os desafios vislumbrados.

Neste ciclo, a complexidade externa é mais evidente, se considerado o ritmo da evolução tecnológica e a reorganização econômico-social imposta pela pandemia, cujo fim ainda não enxergamos. Então, qual é o nosso mapa no longo prazo?

Uma das inovações estratégicas do TCESP está ligada à finalidade de suas atividades. Tendo como pressuposto que o uso adequado dos recursos públicos é interesse de todos, o foco do controle externo passa a estar na função pedagógica, com ações preventivas, e na exigência de resultados, indo além das formalidades. É nesse sentido que a missão institucional foi ampliada e passou a enunciar meios e balizas de atuação.

A visão de futuro do TCESP também teve reformulações que consideram a constante necessidade de evolução a partir de um quadro de pessoal de alto nível e do uso intenso da tecnologia da informação, para que se tire o máximo proveito de seus recursos humanos ao mesmo tempo em que gera realização profissional. Não é possível contentar-se apenas em ser referência. É preciso enxergar e construir o próprio futuro.

Entre os onze objetivos estratégicos traçados neste plano, destaca-se o compromisso da instituição em promover o desenvolvimento sustentável em suas ações internas e externas. Isso porque já é consenso que o aquecimento global e a destruição do planeta são ameaças reais e atuais, o que exige a imediata adaptação por parte da sociedade e também do aparato estatal, cabendo a nós induzir melhores práticas em nosso âmbito de atuação.

Por fim, é necessário lembrar que o planejamento consolidado neste documento só passará a ser realidade se houver o engajamento e união de todos em torno dos objetivos traçados, o que também passa pelo trabalho de comunicação institucional. Internamente, precisamos estar alinhados. E o público externo tem de conhecer nossas atividades e saber dos resultados, para que se construa uma identidade pública do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo à altura dos seus cem anos de história, a serem completados em 2024.

São Paulo, janeiro de 2022

 

Cristiana de Castro Moraes
Presidente

Dimas Ramalho
Vice-Presidente

Sidney Estanislau Beraldo
Corregedor