ARTIGO: Setembro Amarelo não é só autocuidado: como as políticas públicas moldam a saúde mental
Tipo:
Artigo
Data de Publicação:
Ementa / Resumo:


*Rodrigo Oliveira

Durante o Setembro Amarelo, muito se fala sobre a importância do autocuidado: dormir bem, praticar exercícios, manter vínculos sociais e procurar ajuda quando necessário. Tudo isso é essencial. Mas há algo que raramente se menciona com a devida ênfase: a saúde mental não depende apenas do que fazemos “por dentro”.

Ela é moldada, de forma decisiva, pelo que existe “por fora”: transporte precário, escolas em péssimo estado, serviços de saúde sobrecarregados, bairros inseguros, falta de saneamento, moradias indignas e ausência de oportunidades de emprego. Esses cenários criam fatores estressores permanentes: insegurança, incerteza, sensação de abandono.

A Organização Mundial da Saúde já apontou que os determinantes sociais da saúde — como educação, habitação, saneamento, mobilidade e segurança — influenciam diretamente o bem-estar psíquico. O World Happiness Report também reforça que apoio social, qualidade do ambiente e confiança nas instituições explicam diferenças significativas de felicidade entre países e grupos.
 

 

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