TCESP participa de seminário sobre análise de dados na Administração Pública
19/09/2018 – SÃO PAULO – O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) participará, de 24 a 26 de setembro, em Brasília (DF), do 4º Seminário Internacional sobre Análise de Dados na Administração Pública, evento que tem como objetivo promover o compartilhamento de experiências para a melhoria da gestão e do controle de entidades e políticas públicas.
Organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Ministério da Transparência, pela Controladoria-geral da União (CGU) e pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), o Seminário contará com a presença de palestrantes internacionais e contemplará apresentações técnicas e a realização de oficinas.
A Corte de Contas paulista terá três representantes durante a programação do evento. Na terça-feira (25/9), às 11h00, o Chefe-Técnico da Fiscalização da Divisão de Auditoria Eletrônica de São Paulo (AUDESP), Ricardo Kengi Uchima, integrará o painel ‘Dados Públicos 1’. Na oportunidade, ele apresentará o projeto denominado ‘Montagem de banco referencial de preços de transações privadas e públicas a partir das Notas Fiscais Eletrônicas’, que foi desenvolvido pela AUDESP.
No dia 26, que terá uma programação voltada exclusivamente à realização de 16 oficinas, o Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Fábio Correa Xavier, e o Diretor da Divisão de Sistemas (DSIS), José Ricardo Figueiredo Vaz, apresentarão um projeto-piloto, em fase de testes no DTI, de classificação e processamento automático de representações contra editais licitatórios.
A ferramenta, que utiliza a inteligência artificial, segundo o Diretor do DTI, tem como intuito detectar o assunto referente a determinada representação e buscar votos semelhantes já elaborados, além de identificar padrões e gerar estatísticas descritivas sobre os principais pedidos e peticionantes.
“Os benefícios esperados com essa tecnologia dentro do TCESP são o auxílio na elaboração de acórdãos, sentenças e análises pelos Conselheiros, além da geração de inteligência sobre padrões de litigância (assuntos, litigantes, argumentos mais apresentados, etc.), gerando, de forma automática, uma análise para auxiliar o processo de Exame Prévio de Edital”, explica Fábio Xavier.