22/02/2021 – SÃO PAULO – Desde o início da pandemia da COVID-19, o valor cobrado nas tarifas de água no território paulista é o motivo de maior reclamação por parte dos usuários dos municípios abastecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O órgão atende 58% das cidades – um total de 375 das 644 Administrações jurisdicionadas ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). A população atendida pela Sabesp nesses municípios representa mais de 27,2 milhões de habitantes.

Segundo os dados, colhidos pela Corte de Contas paulista desde março de 2020 até o final do primeiro mês deste ano, somente em relação ao valor cobrado mensalmente das residências, foram registradas 292.660 queixas de usuários – 51,3% do total de reclamações.

O segundo item que mais gera queixas para a companhia está ligado à interrupção no fornecimento de água. No período, foram contabilizadas 202.620 reclamações por parte da população, representando 35,5%.

Falhas no sistema de coleta e problemas no tratamento do esgoto respondem por 13,2% das queixas dos usuários, um total de 75.479 ocorrências.

As informações completas prestadas pela Sabesp estão disponíveis no ‘Painel COVID-19’ (https://bit.ly/3duVcfL) e têm data-base de 31 de janeiro. A ferramenta reúne dados coletados pela Corte junto ao Governo do Estado, a Secretarias estaduais e a órgãos governamentais.