TCESP promove ações em apoio à Campanha ’21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres’


25/11/2025 – SÃO PAULO – Com o objetivo de promover reflexões e ações no combate à violência contra mulheres e meninas, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), por meio de sua Ouvidoria, promove, entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, uma série de iniciativas de conscientização em apoio à Campanha com o tema ‘21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres 2025’.

Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Campanha tem como propósito mobilizar a sociedade e os governos a investirem na prevenção e na eliminação da problemática, sendo parte de um movimento internacional - 16 dias de Ativismo, com início em 1991, por 23 mulheres ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres, objetivando divulgar dados e incentivar diversos atores da sociedade civil e do poder público a propor medidas de prevenção e combate à violência, assim como ampliar os espaços de debate com a sociedade.

Apesar de mundialmente a ação durar 16 dias, a Campanha, no Brasil, tem um total de 21 dias, ao iniciar no Dia da Consciência Negra (20/11), uma vez que as mulheres negras são as maiores vítimas de violência, e encerrar no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12), que promove a reflexão na busca pelos direitos básicos de todos os seres humanos, como dignidade, liberdade e igualdade.

Dentre as ações do TCESP, em apoio à Campanha, voltadas a servidoras e servidores, assim como a colaboradoras e colaboradores, o prédio Sede do Tribunal de Contas, na Capital, terá a sua fachada iluminada na cor ‘laranja’, bem como nas sedes das Unidades Regionais até o dia 10 dezembro, ou seja, por 21 dias, período total do ativismo.

. Banco Itinerante

Outra iniciativa adotada pela Corte sobre o tema, a sede da Unidade Regional de Campinas (UR-3) recebeu, na segunda-feira (24/11), o ‘Banco Vermelho’, ação de conscientização no combate à violência contra a mulher. Na oportunidade, o evento marcou o início da viagem do Banco Vermelho a todas as Unidades Regionais do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) localizadas no interior e no litoral paulista.

Participaram do encontro, em Campinas, a Ouvidora do TCESP e responsável pela Ouvidoria das Mulheres da Corte, Ana Amelia Caldas Saad de Oliveira; a Diretora da UR-3, Ana Cristina Okumura; a servidora do Corpo de Conselheiros Substitutos-Auditores, Andréia Albertino Rodrigues; a representante da Associação Brasileira de Ouvidores, Adriana Alvim; o Ouvidor-Geral do Município de Campinas, Marcelo Gonçalves de Souza; e o Ouvidor da Câmara Municipal de Campinas, Elvio Teixeira Urici.

“Ele (Banco Vermelho) é um banco de praça, que representa um convite à reflexão sobre essa triste realidade que aflige mulheres e meninas. E ele tem essa cor vermelha em referência ao sangue derramado pelas vítimas da violência. Esse banco tem também um comando expresso para todos nós: sentar e refletir. Levantar e agir”, destacou a Ouvidora do TCESP e responsável pela Ouvidoria das Mulheres da Corte, Ana Amelia Caldas Saad de Oliveira.

“Nós, da Unidade Regional de Campinas, ficamos muito honrados por recebermos o Banco Vermelho e este evento que trata de um tema tão importante. Diante das estatísticas alarmantes de violência contra a mulher, acolhemos e conclamamos a todos a abraçar o posicionamento deste Tribunal contra toda forma de violência, inclusive a de gênero”, ressaltou a Diretora da UR-3, Ana Cristina Okumura.

“Apresentei o Violentômetro e o Banco como instrumentos de informação da rede de apoio e de alerta. Na ocasião, explicamos que o crime de feminicídio é previsível, por isso a importância de observar qualquer pessoa que pede ajuda e informação. É sobre não julgar e, sim, dar assistência e escutar quantas vezes for necessário”, pontuou a servidora do Corpo de Conselheiros Substitutos-Auditores, Andréia Albertino Rodrigues.

“Este encontro reafirma a urgência de fortalecer o acolhimento, aprimorar as orientações às vítimas e consolidar, no âmbito das ouvidorias, práticas comprometidas com a proteção, a escuta qualificada e a defesa da dignidade humana. Participar deste movimento é renovar nosso compromisso com a transformação social e com a construção de relações mais seguras, justas e humanizadas”, disse a representante da Associação Brasileira de Ouvidores, Adriana Alvim.

Em parceria com o Instituto Banco Vermelho, o Banco Vermelho foi instalado pela primeira vez na Corte de Contas paulista, em 20 de agosto, no Passadiço sobre o Memorial do TCESP, na Capital, em apoio à Campanha ‘Agosto Lilás’. Assim como na sede e em Campinas, todas as Unidades Regionais receberão o Banco que, dentre suas funcionalidades, traz um Qr Code que direciona à página exclusiva da Rede de Apoio à Mulher no Estado de São Paulo com contatos de emergência para eventuais denúncias e suporte à vítima (https://www.tce.sp.gov.br/rede-apoio-mulher ).

. Entrevistas

Ainda, como parte dos 21 dias de Ativismo, com o objetivo de reforçar a Campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2025, "UNA-SE", da ONU Mulheres, dedicada, especialmente, a acabar com a Violência Digital contra todas as mulheres e meninas, com foco em diversas formas de assédio on-line, o TCESP disponibilizará uma série de entrevistas em formato ‘podcast’ para alcançar o público-alvo diretamente onde o problema se manifesta: ambiente digital.

O primeiro episódio será disponibilizado na quinta-feira (27/11) no canal oficial do TCESP no YouTube e contará com a participação do Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Fabio Correa Xavier.

A série ainda contará com mais duas edições - que serão disponibilizados nas próximas quintas-feiras - em que o podcast receberá como entrevistados a Psicóloga da Diretoria de Saúde e Assistência Social (DASAS), Kátia da Silva Wanderley; o Delegado de Polícia Chefe da Assessoria Policial Civil do TCESP, Antonio José Fernandes Vieira, e a Delegada Titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Cristine Nascimento Guedes Costa.

Sob a condução e apresentação do Diretor de Comunicação Social (DCS), Fernando Martins, e da Ouvidora das Mulheres, Ana Amélia Caldas Saad de Oliveira, as entrevistas reforçam a relevância do tema e oferece ferramentas e conhecimento para que meninas e mulheres possam prevenir e evitar a violência digital, e saber o que fazer caso isso ocorra.